INSTITUTO LUSO-ÁRABE PARA A COOPERAÇÃO.
O Instituto Luso-Árabe para a Cooperação foi fundado em 1985, fruto da vontade de um grupo de figuras prestigiadas dos mundos académico, empresarial e político português.
No acto da sua fundação, tal como hoje, os membros do ILAC comprometeram-se solenemente com a abertura de novas vias para o diálogo, cooperação e amizade entre o povo português e os povos árabes.
Ao longo das mais de duas décadas de existência, o ILAC assinou importantes acordos com universidades portuguesas e árabes, desenvolveu parcerias com organizações congéneres da sociedade civil árabe, organizou seminários, exposições e missões sectoriais a países árabes.
A actividade do ILAC é transversal a todas as áreas da vida pública nas quais a cooperação luso-árabe assume relevância. Nessa óptica, o Instituto criou comissões nos domínios da economia, cultura, ciência e novas tecnologias, assuntos sociais, turismo, comunicação social, e telecomunicações, para citar apenas algumas das mais activas. Estas comissões, que integram especialistas portugueses e árabes, constituem-se como agregadores de competências, promovendo o diálogo e a cooperação sectoriais.
O Instituto está igualmente presente nos principais fóruns de discussão e investigação internacionais, em matérias como o diálogo intercultural, educação, segurança e defesa, estudos árabes e islâmicos.
Com vista ao fortalecimento das pontes de relacionamento entre ambos os povos, o ILAC prestou homenagens públicas às mais altas figuras de Estado portuguesas e árabes. São de salientar as distinções que o Instituto, em representação da sociedade civil portuguesa, atribuiu aos chefes de Estado e de Governo de vários países árabes, deputados, académicos e figuras da cultura, consagrando o trabalho por estes desenvolvido, em prol das relações luso-árabes.
O Instituto possui delegações na maioria dos países árabes com os quais Portugal mantém relações diplomáticas, delegações essas que promovem e dignificam o nome de Portugal nos países onde se encontram implantadas. O Instituto possui igualmente relações privilegiadas com países muçulmanos não árabes, e países com minorias muçulmanas significativas. Inclui-se neste rol os países de expressão portuguesa, como Moçambique, Angola, Guiné-Bissau e Timor-Leste. Deste modo, o ILAC assume igualmente um papel de charneira entre os países árabes e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A página que o Instituto agora disponibiliza aos agentes e simpatizantes da cooperação luso-árabe, possui duas funções: por um lado, pretende disseminar as actividades promovidas pelo ILAC e seus parceiros, em Portugal e no mundo árabe; por outro, visa inscrever definitivamente o Instituto na era tecnológica, uma era que inaugura desafios novos e inovadores para a cooperação luso-árabe.
Manuel A. Pechirra
Presidente do Conselho Directivo
DOC. EN FRANÇAISL’Institut Luso-Arabe pour la Coopération a été crée en 1985, fruit de la volonté d’un groupe de personnalités de la vie académique, politique et économique portugaise.
Lors de sa constitution les membres de l’ILAC se sont engagés avec l’ouverture de nouvelles voies pour le dialogue, la coopération et l’amitié entre le peuple portugais et le peuple arabe.
Tout au long de ses plus de deux décennies d’existence, l’ILAC a signé nombreux accords de coopération avec des universités portugaises et arabes, a conclu des partenariats stratégiques avec des institutions de la société civile des pays arabes, a organisé des rencontres, des exhibitions et des missions de travail aux pays arabes.
L’activité de cet Institut est transversale à tous les domaines de la vie publique où se déroule la coopération luso-arabe. Dans cette optique, l’Institut a crée des commissions spécialisées dans les domaines de l’économie, culture, science et nouvelles technologies, affaires sociales, tourisme, communication sociale et télécommunications. Ces commissions incluent des personnalités portugaises et arabes, et se constituent comme des groupes d’experts oeuvrant pour la promotion du dialogue et de la coopération sectorielle.
L’Institut est également présent dans les principaux forums internationaux de débat et de recherche dans les domaines du dialogue interculturel, l’éducation, sécurité et défense, études arabes et islamiques.
Tout en ambitionnant le resserrement des relations entre les deux peuples, l’ILAC a rendu des hommages publics aux plus hautes figures d’État portugaises et arabes. On souligne ici les vénères que l’Institut, au nom de la société civile portugaise, a décerné aux chefs d’État et de gouvernement de plusieurs pays arabes, députés, académiciens et agents culturels, consacrant les efforts menés par ceux-ci, vers le renforcement des relations luso-arabes.
L’Institut a crée des délégations dans la plupart des pays arabes avec lesquels le Portugal entretient des relations diplomatiques. Ces délégations promeuvent et dignifient le nom du Portugal dans les pays respectifs. L’Institut possède également des relations privilégiées avec les pays musulmans non arabes, et avec les pays qui ont des minorités musulmanes significatives. Dans ce cas particulier, on souligne les bonnes relations avec des pays de langue portugaise, particulièrement avec le Mozambique, Angola, Guinée-Bissau et Timor-Leste. L’ILAC assume un rôle de charnière entre les pays arabes et la communauté des pays de langue portugaise.
Le site Internet que l’Institut rend disponible à tous les agents de la coopération luso-arabe et au grand publique, occupe deux fonctions. D’un côté, ce site prétend divulguer les activités de l’ILAC et de ses partenaires, au Portugal et ailleurs ; de l’autre côté, il inscrit définitivement l’Institut dans l’âge de la technologie, un âge qu’inaugure des défis novateurs pour la coopération luso-arabe.
Manuel A. Pechirra
Président